Júlio Torcato conclui o curso de estilismo na Academia de Moda Artes e Técnicas do Porto, em 1989. No mesmo ano é vencedor do concurso Portex (Primavera/Verão) para jovens estilistas, a que se seguem outros prémios, entre eles o 1º prémio Design para a Indústria Portex. Começa a sua participação em feiras internacionais, sendo a primeira o Shem, em Paris, onde expõe de 1989 a 1993. Desde então o seu nome figura nos principais eventos de moda nacionais, como a Moda Lisboa e, mais tarde, o Portugal Fashion. Participa ainda em diversos desfiles nacionais e internacionais.
Em 1992 funda o seu próprio gabinete de design e consultadoria de moda, direcionado para o apoio à indústria têxtil e de vestuário, tendo sido responsável pelo design e imagem de várias empresas e marcas nacionais, das quais se destacam a Decénio, Queens, Lion of Porches, Salsa e Red Oak. Ao mesmo tempo desenvolve a sua própria etiqueta "Júlio Torcato”. Em 2008, inicia o processo de internacionalização da sua marca com o apoio da Associação Seletiva Moda, destacando-se as participações em Poznan, Polónia, em Brno, na República Checa, em S. Paulo, Brasil, no Angola Fashion Week, em Luanda, Angola, no Mozambique Fashion Week, em Maputo, Moçambique e na Mercedes-Benz Fashion Week, em Madrid, Espanha.
Participa assiduamente em júris de concursos, sendo de destacar o Acrobactic e Modtíssimo. Foi presidente do Júri Internacional do Prémio IAF (Internacional Apparel Federation) integrado na 28ª Convenção Mundial de Vestuário. É convidado a intervir em várias conferências e palestras, sendo de destacar a conferência "M & M – Marketing e Moda 2006” na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, as "Jornadas da Engenharia Têxtil” da Universidade da Beira Interior, o "Seminário Internacional Santo Tirso – Quarteirões Culturais Experiências e Desafios” e "Conferência Internacional Design Sustentável e Inclusivo” – Guimarães. Leciona na Universidade da Beira Interior, a partir de 2007, a cadeira de Projeto do Mestrado em Design de Moda.
O seu trabalho vem referenciado em publicações como "Porto Cenários de Moda” (uma edição Porto 2001, S.A.), no livro "Moda Portuguesa” de Cristina Duarte e diversos artigos na imprensa nacional e estrangeira.