17/10/2021

ESTREIA DA NOVA COLEÇÃO MARQUES ´ALMEIDA

PARA A PRIMAVERA/VERÃO 2022, A DUPLA MARQUES’ALMEIDA APRESENTOU “ROOTS PORTO”, UM ESPETÁCULO PARA CELEBRAR O SEU COMPROMISSO NO APOIO A COMUNIDADES FIÉIS NAS QUAIS COEXISTEM. Foi ns quinta-feira, 14 de outubro, que a a dupla de design britânico – Marques’Almeida – regressou à sua cidade natal, o Porto, em Portugal, para apresentar a sua coleção primavera/verão […]

PARA A PRIMAVERA/VERÃO 2022, A DUPLA MARQUES’ALMEIDA APRESENTOU “ROOTS PORTO”, UM ESPETÁCULO PARA CELEBRAR O SEU COMPROMISSO NO APOIO A COMUNIDADES FIÉIS NAS QUAIS COEXISTEM.

Foi ns quinta-feira, 14 de outubro, que a a dupla de design britânico – Marques’Almeida – regressou à sua cidade natal, o Porto, em Portugal, para apresentar a sua coleção primavera/verão 2022 na 49ª edição do Portugal Fashion.

A coleção foi apresentada no Antigo Matadouro Industrial do Porto – um grande edifício abandonado, do século XIX, na Campanhã, uma parte industrial do Porto outrora negligenciada e que agora se encontra à beira de renascer culturalmente e é a casa de muitos artistas, fabricantes e marcas.

A dupla Marques’Almeida convidou 6 jovens designers e artistas do Porto*, que vieram a conhecer e admirar, a apresentar os seus trabalhos, ao seu lado, no seu espetáculo, celebrando o potencial de uma Cidade próspera, para abraçar as suas comunidades e para verem, através do seu compromisso, que é uma plataforma para uma mudança positiva.

“Para a primavera/verão 2022 voltamos às nossas raízes no Porto, a novos amigos e aos mentores que nos acompanharam ao longo de 10 anos. Era o momento certo para ver como a dupla M’A pode iniciar o caminho para o futuro, apoiando, capacitando e dando a mão à nova geração”. Marta Marques e Paulo Almeida.

Mantendo sempre as suas comunidades globais e o manifesto social e ambiental da Marques’Almeida na vanguarda do seu trabalho, o espetáculo Marques’Almeida primavera/verão 2022 apresentou uma coleção genuinamente destemida, de cores desafiantes, impressões mistas, silhuetas justapostas, formas e materiais em oposição e acessórios que se destacam.

Os principais visuais incluíam espartilhos com furos, uma história da ganga com aspeto desgastada e reciclada, com tingimento “tie-die”, pregas e godés exuberantes, pijamas justos, e saias de seda a arrastar pelo chão. A coleção teve um ar de revolta indulgente sem qualquer esforço.

Na recolha, não são utilizadas fibras à base de petróleo, exceto se os artigos forem reciclados. A ganga é feita com algodão orgânico reciclado e certificado e todas as lavagens são produzidas com utilização responsável de água. Todas as matérias-primas sustentáveis têm a certificação correta e o tingimento é produzido utilizando técnicas de resíduos naturais. Os designers também eliminaram o desperdício de matéria-prima e estão a transformar o stock morto em novas coleções, através da sua iniciativa reM’Ade.

* (1) Mana.Terra: os sacos em “patchwork” feitos à mão são uma explosão de tecidos, cores, e criatividade. (2) As joias artesanais de Nani Campos, brilhantes e divertidas, são a moda feita a partir de material descontinuado. (3) Os modelos fantásticos de Arieiv, que questionam o género e integram a cultura queer no seu universo único. (4) As peças de moda artística de Marcelo Almiscarado, que subvertem códigos religiosos e tradicionais. (5) Os tecidos artesanais de Tilo, costurados com inspiração na sua comunidade artística. (6) As peças experimentais de Rebeca são esculturas sonoras feitas a partir de correntes feitas lixo.

PT